Caminho, sei que caminho sózinho, sem norte nem destino, levando pela mão meu coração apaixonado. Riso louco e descontraído, mãos nos bolsos, calças rasgadas. Sem notas, conto as moedas, faço as malas e parto à conquista de novas gentes, novos locais. Conheço o mundo na palma da mão e encontro um rumo: É sensível, humana, rica, cheia de vida. É jovem e sorri confiante. Corre-lhe nas veias sangue vermelho e quente que quebra fronteiras e constroi pontes. Tem uma vida rica, intimista e amorosa que brota como uma força dentro de si.
Volto um dia, pele encarquilhada, pelo sol batida e queimada. Trago uma vida, alegrias, segredos, paixões, amores e muitas histórias para contar. Desbloqueio numa folha de papel o fio da navalha e todo o mundo que descobri mais as experiências que vivi!
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