Numa tarde de chuva, encontro a Ana à porta da Livraria Desassossego. Um encontro caloroso e bom. O nervoso miudinho é abraçado pela alegria de poder partilhar este momento tão especial e marcante para a vida da Autora: o lançamento do livro "Prometo que é a última vez". O meu entusiasmo cresce ao transpor a entrada do prédio pombalino e ser acolhida pela luz quente e vermelha que incide nas estantes metálicas cobertas de livros. Sinto-me em casa!
A livraria Desassossego lembra o cenário de um filme, perfeito para o lançamento do livro "Prometo que é a última vez", de Ana Brilha.
A Sala cheia bebe as palavras da Professora Doutora Tereza Pizarro Beleza que, de forma solta e fascinante, nos conta "histórias" que se encadeiam umas sobre as outras, sempre com um denominador comum: o ponto de vista jurídico, pois é o Direito, a matéria que enquadra a trama deste trillher.
As horas passaram sem quase dar conta, porque a voz descontraída da Professora me fez viajar pelo pensamento jurídico, sentindo-me numa verdadeira "sala de Aula"da Faculdade de Direito. Aprendi tanto nestas escassas duas horas! Aguçou-me, ainda mais, a curiosidade para ler o livro. Um livro que não é apenas um romance! e... não deve ser lido como um romance! Um livro que questiona.
Porque é que o ser humano mata?
Porque é que os animais não têm alma?
Um livro que não nos dá respostas mas leva-nos a pensar! Uma reflexão que "transporta-nos para a vida íntima do Ser, com as suas questões, medos e idiossincrasias, procurando a justificação última da psicopatia intolerável do atentado contra a vida e a psicanálise do agressor numa perspetiva humana e tolerante."
Porque é que o ser humano mata?
Porque é que os animais não têm alma?
Um livro que não nos dá respostas mas leva-nos a pensar! Uma reflexão que "transporta-nos para a vida íntima do Ser, com as suas questões, medos e idiossincrasias, procurando a justificação última da psicopatia intolerável do atentado contra a vida e a psicanálise do agressor numa perspetiva humana e tolerante."
Sobre a Autora:
Ana Brilha nasceu em Cascais, em 1979. Licenciou-se em Direito no ano de 2004 pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, vindo a concluir em 2008 o Mestrado em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Foi docente de Direito do Instituto Superior de Novas Profissões de 2004 a 2009, tendo ainda lecionado Língua Portuguesa na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa de 2010 a 2013.
Em 2007 foi galardoada com o Prémio literário da Ordem dos Advogados, que mereceu a publicação da obra “Memórias de um corvo” pela Sopa de Letras, chancela da Principia.
Os seus contos esparsos receberam ainda, anualmente, de 2008 a 2010, menção honrosa no concurso literário dos Jogos florais de Avis.
Em 2008 publica a sua primeira incursão na poesia “Aurora” e o seu segundo romance “Diário de uma paixão monologada”.
Em 2010 publica o seu terceiro romance "Ear' Quessir - O guardião da espada" e em 2011 um projeto coletivo em parceria com 7 autores na modalidade conto, coletânea que veio a chamar-se “Contos de agora e de outrora”.
Em 2011 publica ainda o seu segundo livro de poesia "Cartas da Província de Akashi" (edição de autor).
Em 2012 publica o seu terceiro livro de poesia "A apologia do silêncio" (edição de autor).
(Intermiências da escrita. wordpress.com)
(Intermiências da escrita. wordpress.com)
Sobre o local do evento:
«A maioria das paredes está coberta de estantes metálicas recheadas de livros, mas sempre próximas de mesas rodeadas de cadeiras, poltronas ou sofás, que convidam a sentar e a conviver como em qualquer outro bar ou café. (…)
Quis o destino que o prédio pombalino se situasse mesmo em frente a uma casa onde Fernando Pessoa morou durante um ano. O nome Desassossego tinha surgido em brainstorming, “ficou decidido” pela coincidência.
“É uma menção óbvia, natural ao livro de Fernando Pessoa, à sua obra e à nossa identidade enquanto escritores e artistas, mas é também uma palavra semanticamente muito rica e na qual nós identificámos quase tudo o que associamos à forma como pensamos o livro, quem cria, quem escreve e este nosso conceito de bar literário”, explica Filipe Costa. (…)»
- Sobre a editora:
“A Chiado Editora é especializada na publicação de autores portugueses e brasileiros contemporâneos, sendo neste momento a maior editora em Portugal neste segmento, e uma das editoras em maior crescimento no Brasil. Em pouco mais de quatro anos de existência, a Chiado Editora revolucionou o mercado do livro em língua portuguesa, editando mais de 1000 novos títulos por ano! Em virtude dos métodos inovadores de produção e distribuição que desenvolvemos, todos os livros publicados pela Chiado Editora estão, a todo o momento, disponíveis para todos os Leitores, nas maiores redes livreiras de Portugal e do Brasil.
A política editorial seguida pela Chiado Editora visa democratizar o mundo editorial, gerando as melhores oportunidades para os Autores, e oferecendo aos Leitores excelentes obras, de variadíssimos géneros, a um preço justo e sem preconceitos.
Dado o sucesso conquistado em Portugal e no Brasil, a Chiado Editora expandiu o seu trabalho para vários países, em várias línguas diferentes. Poderá descobrir as obras publicadas pelas nossas divisões internacionais através dos seus websites. A Chiado Editora publica igualmente na Alemanha, Angola, Bélgica, Cabo-Verde, Espanha, Estados Unidos da America, França, Luxemburgo, Irlanda e Reino Unido. (…)”
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