À medida que envelheço "cresço", dou cabeçadas e aprendo a bem ou a mal, sinto-me mais perto dos meus pais. Talvez porque há algum tempo que abandonei o viver os sweet sixteen eternamente, e andar absorvida na ilusão de que seremos para sempre jovens e imortais.
A verdade é que este não foi um ano fácil, e cada vez me apercebo mais que as coisas não acontecem só aos outros, e que ninguém está cá para sempre. Há um medo que cada dia cresce mais em mim...o Medo de perder aqueles que AMO. Às vezes, este medo é de tal forma angustiante, que me aperta o peito e torna a minha respiração minúscula.
Quando enfim saímos do turbilhão da estupidez e da ilusão dos eternos "sweet sixteen", e encontramos paz, sensibilidade e bom senso, percebemos também que ninguém está acima do corpo e da alma. Todos somos feitos da mesma matéria, vulneravelmente fracos e falívieis.
E este medo, leva-me a outras tantas reflexões, como por exemplo: Porque é que não temos dificuldade nenhuma em dizer AMO-TE [com todas as letras] a amigos e namorados, de abraçá-los até ficarem roxos, e com os nossos pais a coisa muda de figura?
Porque é que, precisamente com as pessoas que mais amamos, e que nos amam acima de tudo, que nos deram vida, e dão a vida por nós se preciso, parece haver uma barreira invísivel que me paralisa os braços e a boca quando quero dizer A-M-O-V-O-S?
E se um dia, de repente, eles se forem e eu não tiver dado todos os "xis-❤", todas as festas, todas as palavras de carinho, todos os mimos que merecem? E se não lhes tiver pedido desculpa por todos os disparates que fiz? E se... E se...?
Este Natal tratei de o dizer, com todas as letras escritas. Mas quero também dizê-lo com todas as letras faladas. Porque a vida é estúpida e cruelmente breve.
E apesar de eles saberem e sentirem cada vez mais que os adoro, penso que é cada vez mais importante dizê-lo, senti-lo, vivê-lo.
Daqui: Balanço lamechas e agri-doce de 2011...
A verdade é que este não foi um ano fácil, e cada vez me apercebo mais que as coisas não acontecem só aos outros, e que ninguém está cá para sempre. Há um medo que cada dia cresce mais em mim...o Medo de perder aqueles que AMO. Às vezes, este medo é de tal forma angustiante, que me aperta o peito e torna a minha respiração minúscula.
Quando enfim saímos do turbilhão da estupidez e da ilusão dos eternos "sweet sixteen", e encontramos paz, sensibilidade e bom senso, percebemos também que ninguém está acima do corpo e da alma. Todos somos feitos da mesma matéria, vulneravelmente fracos e falívieis.
E este medo, leva-me a outras tantas reflexões, como por exemplo: Porque é que não temos dificuldade nenhuma em dizer AMO-TE [com todas as letras] a amigos e namorados, de abraçá-los até ficarem roxos, e com os nossos pais a coisa muda de figura?
Porque é que, precisamente com as pessoas que mais amamos, e que nos amam acima de tudo, que nos deram vida, e dão a vida por nós se preciso, parece haver uma barreira invísivel que me paralisa os braços e a boca quando quero dizer A-M-O-V-O-S?
E se um dia, de repente, eles se forem e eu não tiver dado todos os "xis-❤", todas as festas, todas as palavras de carinho, todos os mimos que merecem? E se não lhes tiver pedido desculpa por todos os disparates que fiz? E se... E se...?
Este Natal tratei de o dizer, com todas as letras escritas. Mas quero também dizê-lo com todas as letras faladas. Porque a vida é estúpida e cruelmente breve.
E apesar de eles saberem e sentirem cada vez mais que os adoro, penso que é cada vez mais importante dizê-lo, senti-lo, vivê-lo.
Daqui: Balanço lamechas e agri-doce de 2011...
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