.... numa fria tarde de inverno, um café à lareira, um sorriso caloroso que nos aconchega! A conversa flui, solta e descontraída dá conta de pormenores de vida. Vidas que se cruzam! Vidas que se enlaçam na infinitude do tempo. Vidas que são nossas, pintadas de afeto e amizade. Vidas de partilha. Vidas de projetos. Vidas onde a ARTe se encontra. Vidas que combinam a realização de um novo evento. PAra BREVE.
Agora que sinto amor Tenho interesse no que cheira. Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro. Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova. Sei bem que elas cheiravam, como sei que existia. São coisas que se sabem por fora. Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça. Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira. Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver. Alberto Caeiro, in "O Pastor Amoroso" Heterónimo de Fernando Pessoa
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