Extremamente interessante este vídeo, no qual Zigmunt Bauman, uma das grandes mentes da contemporaneidade, reflete sobre a individualização da sociedade contemporânea. Entre outros temas, aborda a democracia, os laços sociais, a comunidade, a rede , a pós-modernidade, numa entrevista exclusiva concedida a Fernando Schuller e Mário MAzzilli , na Inglaterra.
O filósofo e sociológo polonês, Zigmunt BAuman, radicado na Inglaterra, é um dos inteletuais mais respeitados e produtivos da atualidade. Professor emérito das universidades de Leeds, no reino Unido, e de Varsóvia, na Polónia, aos 84 anos já escreveu mais de 50 livros. Na sua obra defende o conceito de "Modernidade Liquida" para caraterizar o momento da História que vivemos. Os tempos atuais são "líquidos", ou seja, tal como água, tudo muda muito rapidamente. Nada é feito para durar, nada é "sólido". Vivemos num mundo de incertezas.
Afirma: “Nossos ancestrais eram esperançosos: quando falavam de ‘progresso’, se referiam à perspectiva de cada dia ser melhor do que o anterior. Nós estamos assustados: ‘progresso’, para nós, significa uma constante ameaça de ser jogado para fora de um carro em aceleração”.
Lembra-me o pensamento de Giddens, do qual tive conhecimento aquando do Mestrado. Se há uma década estas questões ainda me pareciam um pouco teóricas, hoje em dia, e cada vez mais fazem parte da realidade e tenho outra leitura sobre as mesmas. O conhecimento traz esclarecimento. Um vídeo, ao qual convém ficar atenta!
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